quinta-feira, dezembro 29, 2005

Visível, ou quase.

Serve-me o tempo, acabado de sair do fogo, deslumbrante e tremendo, e diz, em voz acabrunhada, de quem receia o tracejado latejante do grande alcatrão, que, inevitavelmente, se fazia apresentar pela frente, tem calma. Senta-se em jeito de descanso, demorando as pernas mais do que seria preciso, e de facto, nada mais seria necessário, apenas paciência, essa paz com ciência de que tanto falam, e no final, ouviu-se, em várias freguesias, a boa nova.
A rapariga foi aclamada.


Mariana d’As Luas de Júpiter