sexta-feira, julho 27, 2007

Impulso.

Á noite o céu parece maior.

Mariana d'As Luas de Júpiter.

domingo, julho 22, 2007

Compasso.

E ri-se. Alto, muito alto: grandes gargalhadas, sonoras, expressivas, com benevolência, com desdém, com voracidade, com impaciência.
Cretcheu, não há fome que não dê em fartura.

Obrigada.


Mariana d’As Luas de Júpiter

sábado, março 31, 2007

Primeira palavra.

Primeiro, um silêncio sepulcral, o bater acelerado do coração, que se desvaneceu perante o desgaste dos dias, e depois, o retorno.

Pousou a chávena de chá, com uma lentidão quase excessiva, os olhos postos no líquido inexistente, ao lado alguém fumava, insistindo em partilhar com ele uma séria mistura de químicos potencialmente mortais, ao fundo do café uma discussão idiota fazia abafar todas as outras vozes, á entrada uma máquina, velha, claramente insultada durante muitos anos, tocava uma música igualmente arcaica. E não sustendo a pressão, declarou, numa voz sacudida,

- É verdade, caríssimos, atentai bem no que vos digo. As Luas de Júpiter voltaram, ávidas, serenas na sua característica inquietude.

Mariana d’As Luas de Júpiter

quarta-feira, setembro 06, 2006

Roubo; Sequestro.

Alguém roubou as Luas a Júpiter.
A investigação prossegue, pacifíca e deliberadamente exasperada.


(Mariana d'Júpiter)

domingo, julho 09, 2006

"Desintitulado"

Sob o olhar atento d'As Luas de Júpiter, continuam Deus e o Diabo, a fazer as suas vidas, insólitas e cheias de tédio mortal.

Até breve.

Mariana d'As Luas de Júpiter

quarta-feira, abril 12, 2006

Deveras.

Devagar, lá vai indo, como bem lhe manda o ritmo temperado do coração. Sempre com a vista na outra margem, pois nao vá o diabo morar nos pequenos detalhes.

Mariana d'As Luas de Júpiter

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Pretexto.

Espera com paciência. Com perseverança, enquanto o cigarro arde, insólito, erudito na arte da auto inflamação.

Mariana d’As Luas de Júpiter